Políticas trabalhistas internas em Startups

Desenvolver políticas trabalhistas internas em startups é essencial para obter um crescimento sustentável e atrair capital de investidores.

Ao desenvolver políticas internas, startups de todos os tamanhos previnem riscos trabalhistas e criam direcionadores para condução das atividades de todos os colaboradores. 

Entender a importância da sua criação nas dinâmicas de trabalho e buscar especialistas para construção de tais políticas é fundamental para todo empreendedor que deseja crescer de forma escalável e segura.

Se você está enfrentando desafios desse tipo em sua startup, não deixe de conferir o artigo. 

Por que as políticas trabalhistas internas são essenciais para uma startup?

As startups são empresas que não se enquadram no modelo tradicional de negócio, haja vista que buscam desenvolver produtos/serviços ou modelos de operação que sejam inovadores. 

Não se trata, entretanto, de inovar por inovar. A idéia nova por si só não tem muito proveito se não impactar o mercado ou a vida das pessoas e não gerar adesão. Inovar, por definição, pressupõe um avanço, isto é, que as ideias inéditas efetivamente possibilitem o aprimoramento de processos, serviços, produtos, relações e modo de vida. 

Assim sendo, a inovação que interessa às startups é aquela que apresenta um diferencial de fato atrativo e que, por isso, detém escalabilidade, ou seja, um acentuado potencial de crescimento, tornando-as sedutoras aos investidores.

O investidor, contudo, não investe apenas na inovação.

Ninguém que tenha experiência no ramo colocará dinheiro em uma boa ideia, mas que é mal gerida, por exemplo. 

O investidor investe no modelo de negócio como um todo, o que torna fundamental às startups ter, além de uma ideia inovadora, uma estrutura sólida e confiável. 

Nesse sentido, os riscos trabalhistas são um dos motivos que mais afugenta o capital investidor. Os problemas gerados por um processo trabalhista são sempre complicados e podem levar a perdas e prejuízos desastrosos. 

É fundamental ao empresário à frente de uma startup, com isso, desenvolver mecanismos de contingenciamento de riscos e que garantam a proteção da empresa contra condenações da Justiça do Trabalho, mas sem que isso precise significar a inviabilidade da sua atuação. 

Uma das ferramentas mais eficientes de se garantir tal proteção é o desenvolvimento de políticas trabalhistas internas. 

O que são políticas trabalhistas internas em startups?

Políticas trabalhistas internas são um conjunto de regras, diretrizes e manuais estabelecidos no interior de uma empresa, que regem a execução do contrato de trabalho e regulam a conduta do colaborador. 

Elas garantem, também, a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e sustentável, estabelecendo expectativas claras a respeito do comportamento e responsabilidade dos colaboradores. 

É a partir delas, ainda, que procedimentos internos são adotados, o que permite a padronização, previsibilidade, organização, racionalização e agilidade dos processos. 

Por meio da adoção de políticas trabalhistas internas a startup define a sua cultura organizacional, facilitando a retenção de talentos alinhados aos valores da empresa e aumentando o grau de satisfação dos colaboradores. 

Em razão disso tudo, elas promovem a consistência operacional, mantendo a uniformidade e coesão em meio ao crescimento da empresa, à medida em que novos colaboradores são admitidos. 

Além do mais, a construção de boas políticas internas garante a observância às normas de compliance trabalhista e o cumprimento das leis aplicáveis, estimulando boas práticas de gestão. 

Ou seja, elas preparam a empresa para crescer de maneira sustentável e em conformidade com a legislação trabalhista.

O resultado prático disso, além da proteção contra os riscos trabalhistas, é a imagem de uma empresa confiável e atrativa a investidores.  

As políticas trabalhistas internas engessam o contrato de trabalho?

Quando se pensa em estabelecimento de normas e procedimentos, logo vem à mente a ideia de que a execução dos processos será controlada e fiscalizada e que a realização das tarefas acabará ficando engessada.

Mas isso não é verdade. 

Como as políticas internas refletem a cultura organizacional da empresa, elas se adaptam aos valores e necessidades de cada caso.

Assim, é evidente que em empresas tradicionais, cujo modelo de gestão é mais convencional, elas podem significar o estabelecimento de rigorosos padrões de conduta. 

No caso de uma startup, entretanto, em que se preza pela liberdade criativa, autonomia e leveza no ambiente de trabalho, as políticas internas serão responsáveis por garantir todas essas questões, mas de maneira a mitigar riscos legais. 

É extremamente perigoso às startups flexibilizar as suas relações trabalhistas e seguirem modelos de vínculos que fogem do convencional sem possuírem uma estrutura organizacional que as ampare para tanto. 

Assim, é fundamental que haja um estudo de caso detalhado a respeito da realidade da empresa, por meio do qual serão apontados os caminhos a serem seguidos dentro dos limites da legislação. 

Após o levantamento de tais informações, só é possível de fato criar um ambiente flexível, típico de uma startup, a partir da elaboração de políticas internas que deem aos administradores o amparo necessário para a implementação da cultura e valores que pretendem. 

Com isso, mais uma vez, estarão passando uma imagem de solidez e confiança ao mercado, atraindo investimentos e crescendo de maneira sustentável. 

Conclusão

Para as startups que pretendem de fato desenvolver um negócio escalável, é imprescindível que possuam políticas trabalhistas internas. 

É impensável a criação de um modelo de negócio organizacional e sustentável que não tenha políticas sólidas que o direcione. 

Independentemente do nível de desenvolvimento que a startup está, a estruturação das políticas internas não só é possível como é necessária. 

Quanto antes se der atenção a esse fato, melhor: tendo em vista que as políticas internas permitem o crescimento estruturado da empresa, quanto antes forem implementadas, menos o empresário se preocupará com riscos ou sofrerá com problemas trabalhistas. 

Nesse sentido, quando mais rápido uma startup se atentar à criação de políticas internas, mais rápido estará pronta para receber rodadas de investimento e alavancar o seu negócio. 

É válido mencionar e reforçar que o desenvolvimento de políticas internas demanda experiência dos profissionais envolvidos, atenção aos detalhes e a criação de soluções personalizadas ao negócio. 

Aqui na Bravo Medina e Advogados acompanhamos várias startups na região de Londrina e contamos com vários cases de sucesso, sobretudo quando o assunto é a criação de políticas trabalhistas. 

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